“A
formação de Pequenos Grupos como base do esforço cristão, foi me apresentada
por aquele que não pode errar”.
O
Pequeno Grupo é um instrumento essencial para alcançarmos quatro objetivos:
1.
Desenvolver a intimidade nos relacionamentos (vida em comunidade);
2.
Fortalecer a espiritualidade dos membros da igreja;
3.
Atender suas necessidades individuais ;
4.
Envolver cada membro no ministério de acordo com os dons.
I.
A Liderança dos Pequenos Grupos
Para
o bom funcionamento do grupo, os seguintes líderes são fundamentais:
1.
Coordenador dos grupos na Igreja
Pode
ser o diretor de ministério pessoal ou outra pessoa com experiência, vivência
com os Pequenos Grupos e capacidade de liderança. O coordenador é o braço
direito do pastor no processo.
2.
Supervisor
Quando
a Igreja tem vários Pequenos Grupos, é recomendável que sejam escolhidos
supervisores para cuidar de três a cinco grupos. O supervisor trabalha como
orientador e capacitador dos líderes dos grupos sob sua responsabilidade.
3.
Anfitrião (a)
É
o (a) dono (a) da casa onde o grupo está instalado. O anfitrião é alguém com o
dom da hospitalidade e deve assumir uma postura amigável e acolhedora. As
pessoas devem ser bem recebidas e amadas nesse lar.
4.
Líder do Pequeno Grupo
É
o responsável por liderar a reunião e as atividades do grupo. Sobre esse líder
falaremos mais neste estudo.
II.
Características de um líder eficaz de Pequenos Grupos
1.
Espiritualidade
Deve
ter uma forte experiência de comunhão diária com Deus, para ser dirigido pelo
Espírito Santo. Estudos mostram que a capacidade de fazer o Pequeno Grupo
crescer e se multiplicar está proporcionalmente relacionada com o tempo de
comunhão diária do líder com Deus. Temos de entender que a liderança de um
Pequeno Grupo é uma atividade essencialmente espiritual e, portanto, o Espírito
Santo deve ter total comando da vida do líder.
2.
Disposição para pastorear um pequeno rebanho
a)
Cuidado dos membros do grupo;
b)
Visitá-los constantemente;
c)
Atendimento das necessidades dos participantes.
3.
Amor pelas almas
Conduz
o grupo para salvar pessoas através de seu exemplo e de um bom planejamento
missionário.
III.
Atividades de um Pequeno Grupo
1.
Confraternização: É o momento para estreitar os relacionamentos. É o
relacionamento horizontal ou “uns aos outros” como diz a Bíblia 75 vezes.
(exemplo: Col. 3:13 e 16).
a)
Algumas atividades para esse momento:
•
Saudação e recepção
•
Hora de colocar a conversa em dia
•
Pergunta de quebra gelo. Exemplo: “Se você tivesse que se comparar a um animal,
de acordo com a sua personalidade, que animal você seria e por quê?” A pergunta
de quebra gelo não é para alimentar a curiosidade das pessoas ou somente para
descontrair o ambiente. Na verdade, além de abrir o leque da fala, ela também
serve para que a pessoa fale de si mesma e se torne conhecida. Com isso, ela
pode ser mais bem ajudada.
2.
Adoração: É o momento de fortalecer o relacionamento vertical, reconhecendo a
presença de Cristo, pois Ele mesmo disse: “Onde estiverem dois ou três reunidos
em meu nome, ali estarei no meio deles” (Mateus 18:20)
a)
Atividades para esse momento
•
Cânticos
•
Oração
•
Meditação
•
Música Instrumental
•
Testemunho
•
Estudo
•
Uso criativo de audiovisual
3.
Estudo da Bíblia
a)
Como deve ser o estudo da Bíblia em Pequenos Grupos?
•
Deve ser um estudo relacional/aplicativo
•
Estuda doutrinas, salmos, parábolas, histórias, etc, com o objetivo de aplicar
as verdades à vida dos participantes.
•
Enfoca a verdade de quem é Deus e de como ele se relaciona conosco;
•
Maior preocupação em dar vida ao Cristianismo do que em provar um ponto;
•
Estimula a participação;
b)
Três grandes perguntas a serem respondidas em um estudo relacional da Bíblia em
Pequenos Grupos:
•
O que o texto está dizendo? (Conhecimento)
•
O que Deus está me dizendo através dele? (Interpretação)
•
O que vamos fazer a respeito disso? (Aplicação)
4.
Evangelismo ou testemunho: O projeto evangelístico do Pequeno Grupo deve ser
algo planejado e intencional, não deve ser deixado ao acaso.
a)
Algumas atividades evangelísticas para o PG:
•
Cadeira vazia: No grupo há uma cadeira vazia e sempre alguém fica com a
responsabilidade de trazer algum convidado para ocupá-la na reunião seguinte.
•
Oração intercessória: Cada membro ora por cinco pessoas e a lista com todos os
nomes desses amigos está exposta para que em cada reunião do grupo seja feita
uma oração especial pelos nomes.
•
Testemunho pessoal: Em cada reunião do grupo uma pessoa conta seu testemunho de
conversão ou um testemunho de um trabalho missionário que está fazendo.
•
Duplas missionárias: Na média, é recomendado ter duas duplas por Pequeno Grupo.
Elas atendem os interessados com estudo bíblico em seus lares.
•
Classe bíblica: Os interessados devem ser levados para uma classe bíblica na
igreja ou o próprio Pequeno Grupo pode fazer por um período uma segunda reunião
no formato de uma classe bíblica.
•
Evangelismo de decisão e colheita: Duas vezes ao ano é recomendado ter um
evangelismo de colheita em que os interessados que freqüentam o PG e que estão
fazendo curso bíblico possam ser desafiados a uma decisão por Cristo.
•
Multiplicação: O Pequeno Grupo é uma célula que, como tal, precisa se
multiplicar. O líder deve ao longo do ano, preparar um auxiliar para assumir o
novo grupo, quando esse se multiplicar. O ideal é que depois de um ano de
reunião o grupo tenha batizado algumas pessoas e criado uma estrutura de
liderança para a multiplicação.
Exercício
Prático
1.
Dos objetivos que alcançamos com os Pequenos grupos, qual em sua opinião é o
mais importante? Por quê?
2.
Veja abaixo a liderança envolvida com os Pequenos Grupos e escolha aquela com a
qual você mais se identifica. Por quê?
a)
Anfitrião
b)
Líder
c)
Supervisor
d)
Coordenador
3.
Qual das características de um líder de PGs relatadas acima você mais anela
deseja possuir? Por quê?
4.
Em suas próprias palavras, diga como deve ser o estudo relacional da Bíblia em
um Pequeno Grupo:
5.
Das atividades de evangelismo descritas no texto, qual a que você acha ser a
mais eficiente? Por quê?
Pr.
Jolivê Chaves
Ministério
pessoal da DSA